sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
SEGURANÇA DE EXECUTIVOS
Globalização pede um novo paradigma | Segurança de Executivos
Profissionais que atuam em países em desenvolvimento precisam de segurança diferenciada
Luca Trenzi
Quando os especialistas de segurança corporativa se referem à proteção executiva, ou executive protection, a maioria dos operadores de segurança a entendem como as atividades que protegem os executivos de alto escalão. Imaginam veículos blindados, motorista treinando nas manobras de escape mais radicais assim como, claro não podem faltar, os guarda-costas. Homens de preto com óculos escuros, que todos indentificam porque estão sempre atuando de forma invasiva.
Normalmente os executivos presidentes, chief executive officer (CEO), membro do conselho de administração que residem ou visitam uma cidade ou um país, assim como os chefe de estado e membro dos governos pode ter um esquema de proteção. A verdade é, em minha visão, que estes paradigma de proteção executiva ésta ultrapassado e limitado.
Primeiro é importante ressaltar as diferenças entre operações de segurança. A primeira é a determinação do serviço. No caso do chefe do estado ou membros do governo, é uma inposição que vem com o cargo ou ameaça especificamente indentificada pelos serviços de segurança nacionais ou internacionais. Dificilmente um membro do governo poderá livrar-se desta imposição.
O esquemas de seguraça começa com um veículo básico dirigido por um motorista até esquemas mais complexos para chefes de estado ou representantes do governo em missão em área de grande risco. O serviço de motorista é uma facilidade para as movimentações diárias dos dirigentes e que permite aos executivos dedicar-se a outras atividade como ler relatórios ou fazer telefonemas, poupando tem-po e deixando-os consentrado para próxima reunião. Nas grandes metrópoles, o serviço do motorista permite poupar tempo pois ele deve conhecer caminhos diversos e não há preucupação com estacionamento. Pode-se considerar este benefício como uma primeira definição de status.
No caso do esecutivo não existe imposições inrrefutáveis, a não ser em alguns casos de determinações das multinacionais para protegerem-se de eventuais falhas de “duty of care”. Os CEO´s das multinacionais melhor sucedidas vivem situações de bem estar econômico que os coloca entres as pessoas mais ricas do mundo. Bill Gates e Carlos Slim são dois nomes conhecidos, e por isso o risco de sequestro é sempre atual, mas quem decide se devem ter ou não ter segurança são mesmo os próprios executivos.
As individualidades dos CEO’s mais conhecidos, suas atividades políticas, filantópicas ou declarações sociais fazem com que estejam sempre visíveis nas mídias, às veses de foma controversa.Casos vinganças ou ameças não são incomuns. É frequente observar do mundo do espetáculo, da moda ou milionários nacionais com uma própria proteção executiva. Claro que o bem estar econômico vem com a fama, mas mesmo assim difícil determinar quantos destes esquemas de segurança são necessários e quantos fazem parte de uma declaração de status.
Os esquemas de proteção executiva sempre atraem mais atenção do que o necessário pelas constantes atitudes invasivas dos integrantes da equipe de proteção. É preciso ressaltar que a protesão se irradia a todos os integrantes da família do protegido, mas não é incomun observar falta de proteção apropriadas a eles.
Um segundo ponto importante é a autorização para o serviço de proteção executiva. Vale a pena ressaltar que em diversos países só o governo está atorizado a fornecer esse tipo de serviço.
Devido aos freqüentes abusos que os serr
viços de segurança privadas vêm cometendo, vários países estão legislando de forma rigorosa sobre o assumto. Em alguns cosos, limitam o serviço a um acompanhamento desarmado e se for necessário, próprio governo assume a segurança armada. Certificações e autorizações são cada vez mais prérequisitos nessário para atuar no mercado. Ressalte-se que os veículos privados utilizados durante uma proteção executiva têm que comprir as regras de trâncito como qualquer outro e a proteção executiva privada não tem nenhum benefício neste sentido.
Devido aos freqüentes abusos que os serr
viços de segurança privadas vêm cometendo, vários países estão legislando de forma rigorosa sobre o assumto. Em alguns cosos, limitam o serviço a um acompanhamento desarmado e se for necessário, próprio governo assume a segurança armada. Certificações e autorizações são cada vez mais prérequisitos nessário para atuar no mercado. Ressalte-se que os veículos privados utilizados durante uma proteção executiva têm que comprir as regras de trâncito como qualquer outro e a proteção executiva privada não tem nenhum benefício neste sentido.
FORA DE CASA
A globalização criou uma nova necessidade de proteção executiva: a dos homens de negócio que atuam em países em desenvolvimento. É uma proteção diferente, mais discreta, um novo paradigma de proteção. Freqüentemente estes dirigentes são resposáveis por representar a matriz nas empresas controladas ou nas “start-up” de novos negócios. Em alguns casos são técnicos reponsáveis por supervisionar e prestar o know-how nos processos produtivos. qual é o perfil destes executivos? São proficionais que vêem no trablho fora do seus países uma oprotunidade de crecimento profissional. Em um ambiente de negócio global é sempre inportande demostrar a própria capacidade de gestão em lugares diferentes. Mesmo que os valores não sejam mais os dos anos 70 ou 80, o fator econômico também é levado em conta quando se concidera a possibilidade de atuar fora do próprio país. Os benefícios que recebem permite popar economias importantes. E os profissionais vêem no expatrio uma oportunidade para toda família. Por isso, muitas vezes, se transferem com ela.
Por experiência, vejo sempre mais famílias viajando para países em desenvolvimento como a oportunidade dos filhos crescerem em um ambiente multicultural, estudarem em escolas internacionais aprendendo uma outra lingua, especialmente o inglês para os que não são anglofonos. É uma forma de preparar os filhos para uma futura e mais extensa globalização.
A presença de familías em áreas de risco traz uma importante mudança nas resposabilidades empresariais. A definição de ” duty of care” deve se estender a todos os membros da comunidade de expatriados.
Pode parecer simples, mas não é. Primeiro é preciso lembar que a empresa deu a oportunidade de trabalhar fora de seu país ao empregado depois de ter apontado as próprias nesecidades de gestão na região e, mais importante, encontrado no profissional selecionado as competências necessárias. O foco das multinacionais são as capacidades do executivo e não a composição de sua família. Isto quer dizer que, às vezes, as multinacionais não estão preparadas para gerenciar famílias em mudaças e menos ainda do um ponto de vista de sua segurança.
Exsistem empresas especializadas em auxiliar as multinacionais no processo de expatriação de executivos. Elas se ocupam de todos os processos burocráticos necessáriso para transferencia e têm o conhecimento do país, tranformando-se em referencia fundamental para o executivo e fua família ao longo do processo de tranferência na gestão da nova cultura, do novo dia-a-dia, inclusuve sugerido escolas e bairros pra nova habtação. Algumas empresas dispemsam o curso de segurança para expatriados, outras pedem auxílio às consultorias de seguraça para fornecer um briefing.
A segurança dos famíliares dos expatriados é o novo desafiso da proteção executiva. Como proteger a família de um diretor de um executivo tem direito a um veiculo bleindado? De que forma capacitar as famílias aos novos dia-a-dia? Estás e outras são as novas e instigantes perguntas que os responsáveis de segurança têm que responder.
Luca Trenzi
Mestrado em Gerenciamento de Risco em segurança e criminologia leincester Universty em Londres- Inglaterra; graduado em Ciências Policiais pela San Jose State University na Califórnia – EUA; Especializado em Segurançae Proteção em Emergências pela Space Universitá Bolccomiem Milão – Itália; certificado em Auditor Líder BS 7799 Venice Itália; Foi responsável em Operações de gerenciamento da segurança, segurança Pessoal, Gestão de Riacos corporativos em diversas empresas com experiência na Europa, Leste Europeu, norte da África e América Latina; membro da ASIS, SSPS E SCIP; Atualmente é Diretor de segurança Internacional, responsável pela América Latina da Prudential Financial.
Fonte: Brasilianos & Associados
http://www.brasiliano.com.br/blog/?page_id=110 publicado em Data: 10. dezembro 2008
domingo, 6 de novembro de 2011
Competências do Gestor de Segurança
O gestor de segurança pode ser o responsável pelo gerenciamento das atividades de segurança privada tais como segurança patrimonial, transportes de valores, escolta armada, segurança pessoal, segurança eletrônica, conduzir sindicância interna, segurança da informação, segurança contra incêndio, segurança na logística, impreterivelmente interagindo com as demais áreas da empresa e órgãos externos públicos e privados; para tanto, é necessário demonstrar uma potencialidade positiva, que em geral, é representada pelas forças resultantes das estratégias utilizadas em busca do alto desempenho.
Muitas são as dúvidas do RH (Recursos Humanos) na hora de contratar um gestor de segurança ou promover aquele colaborador que já conhece as atividades de segurança empresarial. Este artigo pretende fornecer algumas dicas para avaliação do pretenso candidato à vaga de gestor do departamento de segurança empresarial ou corporativa, industrial, patrimonial, prevenção de perdas, gerenciamento de risco ou similares.
Recomenda-se que este profissional seja ser um agente multiplicador da cultura de prevenção e também um usuário dos conceitos e terminologias adotadas em normas técnicas e nas melhores práticas de gestão utilizadas pelo mercado em busca da sustentabilidade, preservação do meio ambiente e excelência.
CONHECIMENTOS
É importante que o gestor de segurança tenha conhecimentos gerais como economia, gestão de pessoas, contabilidade, comunicação, direito trabalhista, direito penal, marketing, estatística, administração, logística, qualidade dentre outros. Assim, convém solicitar ao candidato a comprovação de conclusão de graduação em segurança empresarial ou similar, bem como, pós graduação em segurança empresarial ou similar, além de cursos de extensão pertinentes ao tipo de negócio ou à função específica que irá desenvolver como, por exemplo, analista de riscos na área de monitoramento da prevenção de perdas o que será uma forma muito importante de evidenciar os conhecimentos.
SABER FAZER
Como forma de demonstrar as habilidades, o gestor deve saber fazer:
Ø Política integrada de segurança, normas e procedimentos,
Ø Projetos de segurança e de melhorias, contendo ações de mitigação de riscos.
Ø Planejamento estratégico, tático e operacional,
Ø Planos de segurança prevendo contingências para as situações de emergências, continuidade de negócio e gerenciamento de crise.
Em todas as atividades são utilizadas pessoas e nesse sentido deverá administrar recursos humanos iniciando com a definição do perfil e informações necessárias dos profissionais da segurança a serem recrutados, selecionados e entrevistados. Também é fundamental providenciar e fiscalizar a documentação legal do colaborador (vigilante), participar da integração e inseri-los em programas de treinamento e qualificação, monitorando comportamento, elaborando a escala de trabalho e remanejando-o quando for o caso, visando à otimização de suas habilidades.
Para realizar implementações e implantações é necessário definir os serviços e equipamentos de segurança, aprovar sua compra, selecionar fornecedores, analisar orçamentos, elaborar planilhas de custos, conferir materiais e serviços solicitados, e nesse caso, a realização de análise, identificação e classificação de riscos, identificação de vulnerabilidades, ameaças, impactos, probabilidade de sinistro e avaliação dos ativos a serem protegidos (tangíveis e intangíveis) é fundamental.
A utilização de inteligência na atividade de segurança empresarial colabora com os resultados, portanto, receber e analisar informes, transformando-os em informações essenciais para a formulação de cenários prospectivos, permite que a alta administração possa realizar ações estratégicas.
ATITUDES
As atitudes são as características mais difíceis de serem avaliadas num primeiro momento, se comparadas às habilidades e conhecimentos que podem ser adquiridas no mercado. No que diz respeito ao desenvolvimento específico, a empresa, pode ela mesma investir. Já a atitude não se forma, não se ensina, portanto, ter pro atividade é preponderante para o sucesso do gestor e da empresa.
Não posso deixar de destacar outras qualidades pessoais tais como capacidade de demonstrar liderança, visão estratégica, perspicácia, flexibilidade, equilíbrio emocional, capacidade de observação, negociação e persuasão, trabalho em equipe, administração de conflitos, possuir discrição e, acima de tudo, ter conduta e ética profissional.
Vale ressaltar a necessidade de conhecimento dos aplicativos do Office ou similares, e ferramentas de gerenciamento, de tal forma a utilizar, alinhar, e quando necessário, indicar uma mais adequada ao cumprimento de metas e medição dos resultados.
Concluí-se, que é um grande desafio contratar um bom gestor de segurança, especialmente se na empresa não tiver um grande conhecedor de segurança empresarial para desenhar juntamente com o RH, a descrição de cargo, plano de carreira e salário. No entanto, existem no mercado consultorias especializadas nesta área. Também é uma opção, fazer parte de grupos de estudo para troca de experiências e quem sabe, ser premiado com uma orientação técnica e sem custo de um profissional que faça parte do grupo.
Por fim, e não menos importante, deve o gestor conhecer profundamente a legislação pertinente à sua profissão e as suas atividades desenvolvidas diariamente, além da legislação correlata aos negócios da empresa.
Teanes Carlos Santos Silva - Gestor de segurança, diretor pleno ABSEG
Fonte: http://abseg.com.br/abseg/
sábado, 5 de novembro de 2011
CARACTERÍSTICAS DA CONSULTORIA EM SEGURANÇA
Siderley A. Lima
Segundo o Profº Julio Cezar S. Santos (2011)[1] a Consultoria pode ser considerada uma profissão, bem como um negócio perigoso porque é muito fácil uma pessoa despreparada aventurar-se neste setor de atuação. Mas, o principal problema é manter-se, pois esta profissão requer vocação e competência.
Dentro das características da consultoria, devemos atentar para alguns fatores importantes como por exemplo, o consultor deverá ter conhecimento técnico, ou seja, conhecer o assunto; ser ético; ter um bom relacionamento com as pessoas para que possa construir uma relação de confiança; ser um bom negociador; ter uma atitude racional; ser disciplinado; saber trabalhar em equipe; capacidade de resolver conflitos; ser um agente de mudança, um facilitador de processos.
O consultor de segurança deve dominar plenamente sobre seu segmento, conhecer os últimos avanços da mesma. O bom profissional deve aprender a cada ano, a cada mês, a cada semana, a cada treinamento. O aprofundamento nos conhecimentos proporcionam mais firmeza quando estiver prestando algum tipo de serviço. O profissional de consultoria deve apresentar aspectos novos e atualizados, devendo buscar constantes conhecimentos.
Além do consultor possuir um conhecimento amplo em segurança, ele não pode esquecer outras áreas que irão ser fundamentais no desenvolvimento de seus trabalhos.Depois de ter uma formação ou conhecimentos específicos em segurança empresarial, Podemos citar como outros pilares do seu conhecimentos:
Administração ( gestão empresarial, de pessoas, recursos humanos e planejamento estratégico empresarial ):
Outra área importante é Legislação (legislação de segurança privada, legislação trabalhista/CLT e legislação penal/ Código penal ).
Outro assunto interessante de de fundamental importância é plano de carreira de um Consultor que deve estar baseado no seguinte tripé:
1.Sustentação Conceitual: A carreira de um consultor deve ser efetivada através de um bom curso de pós-graduação na área de atuação escolhida, podendo ser um curso “Lato Sensu” se o foco for a obtenção de conceitos relacionados a abordagem prática, ou um curso “Stricto Sensu” se o consultor quiser atuar como professor em universidades renomadas, obtendo sinergia profissional.
2.Experiência Profissional Com Foco de Atuação: o consultor deve ter um foco de atuação. Ou seja, ele deverá ser “especialista” em um determinado assunto, o qual se tornará seu “produto” ofertado ao mercado.
3.Publicações Com Apresentações: o consultor procurar escrever artigos,pareceres e livros, bem como as correspondentes apresentações por meio de seminários, palestras e treinamentos em geral. Conclui Julio Cezar. Concluindo o assunto, veja o que alguns cursos de consultoria apresentam as seguintes características de um consultor:
§ Atitude interativa dentro da empresa;
§ Conhecimentos sólidos;
§ Fácil relacionamento com as pessoas;
§ Dialogo amplo e otimizado;
§ Negociador;
§ Valores culturais consolidados;
§ Ênfase e comprometimento com pessoas;
§ Clima de confiança;
§ Ética e lealdade;
§ Capacidade de resolver conflitos;
§ Autocontrole gerencial e estratégico;
§ Agente de mudanças;
§ Capacidade de trabalhar em equipe;
§ Intuição, trabalhar com o inesperado;
§ Responsabilidades;
§ Administração do tempo;
§ Inteligência empresarial e de relacionamento;
§ Constante atualização;
§ Criatividade;
§ Liderança;
§ Postura moral e ética;
§ Iniciativa;
§ Compromisso com a qualidade do trabalho;
§ Saber escutar;
§ Boa oratória, se comunicar bem;
§ Saber redigir textos, relatórios, etc.
Siderley A. de Lima, consultor de segurança patrimonial.
siderleyandrade@yahoo.com.br
[1] Santos,Julio Cezar S. site www.consultores.com.br acesso 17/09/2011 artigo Consultoria empresarial
[2] Oliveira, Djalma de Pinho Rebouças de : Manual de consultoria empresarial : conceitos, metodologia, práticas – 9ª Ed. – São Paulo: Atlas,2010
sábado, 15 de outubro de 2011
Consultoria em segurança empresarial
Ética a melhor opção para os consultores e clientes
Na crescente onda de desemprego, verdadeira “Tsunami”, surgem os novos consultores de segurança, nela também surfam “legiões de especialistas”, muitos deles profissionais aposentados dos mais diversos segmentos da comunidade, com os mais diferentes níveis de experiências, especialidades, conteúdos e conceitos; seja quanto aos fundamentos da segurança patrimonial e pessoal, como quanto aos mais elevados princípios profissionais e éticos.
Das características entre muitos que se iniciam na consultoria, destaco a capacidade ou fôlego para a travessia. Muitos nadam, nadam e morrem na praia. Aqueles que contam mensalmente com uma receita fixa, independente dos trabalhos de consultoria, mesmo que insuficiente, levam grande vantagem.
Nenhum preconceito no que se refere à origem e fonte de produção de consultores, apenas constatação do fato, reconhecida na sociedade, muitas vezes acompanhada de sorrisos irônicos: a que todo desempregado é um consultor potencial, ou profissionais que, prestes a se aposentarem, recebem o convite para continuar contribuindo, porém, com um novo modelo contratual, sem vínculo trabalhista.
Identificamos a seguir, as opções de consultorias, para consultores e clientes:
O consultor independente: raro no mercado; mantêm-se sem qualquer vínculo com prestadores de serviço ou fornecedores de produtos. Sua sobrevivência decorre apenas da fidelidade em fornecer soluções focadas nos clientes. Buscam garantir o melhor investimento em segurança ao contrário do máximo possível.
O consultor vinculado: mais comum, similar ao existente nos diversos mercados de profissionais autônomos; caracteriza-se por ser sócio ou representar uma carteira de fornecedores de produtos e serviços. Sua visão e missão estão centradas nos resultados pessoais.
O consultor especialista: traçando um paralelo entre a medicina e a segurança, corresponderia logicamente àqueles que se dedicam a um ramo específico, como: segurança eletrônica; segurança VIP; segurança comunitária; segurança pública; segurança de instalações industriais; etc.... Dos mais novos “astrointernautas” a pousar nesta praia são os consultores da Tecnologia da Informação.
O consultor acadêmico: produtor de excelentes textos, com profundos conhecimentos literários, muitas vezes criticados pelos consultores práticos, estes últimos com significativa vivência operacional de campo;
O consultor treinador: também divididos entre acadêmicos e práticos, especializam-se em transmitir conhecimentos a grupos de “novos consultores” ou aperfeiçoamento dos que participam nos sistemas de segurança. É recomendável questionar se preferiríamos aprender, por exemplo sobre uso de armas, com os “grandes leitores” ou com “os guerreiros”.
O consultor permanente: o médico da família, em muitos casos um generalista; sua contratação pode estabelecer uma dedicação exclusiva (integral) ou vir a atender a seus clientes dentre de um planejamento anual, evidentemente assistindo-os quando das crises.
O consultor associado: participante de um escritório de consultoria, na qual há diversos especialistas.
Em todas as classificações acima poderemos encontrar subdivisões em: consultor júnior, consultor pleno e consultor sênior, por vezes definido pelo tempo de experiência.
Um alerta aos que se apresentam errônea e perigosamente utilizando a expressão “dar consultoria”; assim comprometem a própria sobrevivência. O consultor de segurança é o profissional que presta ou fornece serviços de inteligência, por meio de consulta. Impiedosamente os consultores de segurança enfrentam uma concorrência desleal: as empresas de segurança, as quais “dão de graça” as soluções, das quais elas próprias obterão vantagens, no mínimo financeiras.
Diferente dos médicos, o consultório do consultor é seu escritório, próprio, alugado, em muitos casos “Oficce in Home” no qual deverá contar com infra-estrutura de comunicação e produção dos trabalhos. Exige-se do profissional e sua equipe: manter-se atualizado, por meio de participação em cursos, congressos, eventos, feiras nacionais e internacionais, publicações, dentre outros meios; apresentação pessoal; transporte; dentre outras despesas comuns aos mortais.
A independência e afastamento da tentação de vinculação com fornecedores e prestadores de serviços, condição ética fundamental, está relacionada à capacidade do consultor manter sua saúde (pessoal, econômica e financeira) equilibrada.
Com a segurança passando a subir no pódio de prioridade de muitas empresas, a contratação de consultores e consultorias será fundamental para a garantia da geração e manutenção dos lucros empresariais, assim como, para solucionar uma doença crônica, a contingência da responsabilidade, caracterizada pelo chavão: “Terceirizei para não ter mais problemas”. A responsabilidade é intransferível!!!!
O diferencial que o mercado da consultoria e seus clientes devem efetivamente buscar está na ética profissional e empresarial, entre ambas as partes. A ética é condição prioritária, necessária e suficiente; aonde, mais que Parceiros, se constituirão Par Sérios.
André de Pauli
Consultor em segurança
andredepauli@msn.com.br
segunda-feira, 27 de junho de 2011
SOLUÇÕES EM SEGURANÇA
SOLUÇÕES EM SEGURANÇA PATRIMONIAL
Siderley A. de Lima
No passado quando se falava de segurança, as barreiras perimetrais se resumiam em cercas de arame farpado, cacos de vidros nos muros ou lanças nos portões, hoje com a tecnologia, existe vários equipamentos e dispositivos eletrônicos que agregam uma maior eficiência para inibir, detectar e retardar intrusões e ações criminosas. Sabemos que alguns riscos são efetivamente incontroláveis, mas uma parte pode ser reduzida ou eliminada mediante a adoção dos sistemas de proteção mais adequados.
Iremos tratar sobre segurança patrimonial, que é definida da seguinte forma " Conjunto de medidas que visa a proteção dos bens, patrimônio, e a produção de uma empresa ou indústria". Depois do maior bem que é a nossa vida e a das pessoas que estão ao nosso redor, a preocupação em proteger o nosso patrimônio também é necessário, com o aumento da criminalidade a necessidade de utilizar algumas soluções em segurança é vital nas atividades das empresas.
A segurança patrimonial começa na parte externa da sua empresa, indústria ou comercio proteger as instalações é parte do negocio, principalmente com o avanço da criminalidade, pensando nisso dificultar a ação criminosa criando barreiras físicas e perimetrais é primordial. Veja como você pode implantar algumas soluções na sua empresa:
- Controle de visitantes: sistema de identificação de visitantes visa realizar o cadastro de visitantes sem a necessidade de retenção de documentos;
- Detector de metais: equipamento com sensibilidade capaz de detectar uma até uma pequena lâmina de barbear;
-Cabo microfônico: detecta o invasor por vibrações, ideal para alambrados e superfície do solo;
- Concertina: barreira física em aço ou galvanizada;
- Controle de acesso: os leitores biométricos avaliam uma característica única e intransferível de cada ser humano, tais como impressão digital, geometria da mão e íris do olho;
- Alarmes: alertam através de sinalização sonora a intrusão do perímetro de segurança.
- CFTV: sistemas de monitoramento que filmam e gravam todo o perímetro da empresa.
Entre as soluções em segurança, o CFTV ( Circuito Fechado de TV) é um dos mais utilizados, seja na residência, no comercio, na sua empresa. O CFTV tem papel ativo na segurança, podendo atuar sozinho ou em conjunto com sistemas de alarmes, controles de acesso, etc. Veja como podemos utilizar:
- Proteção: atuação na área de prevenção de acidentes em empresas;
- Investigação: no caso de furtos de produtos e bens da empresa por parte de funcionários e estranhos;
-Controle de acesso: na restrição e controle de entrada de pessoas e veículos em área protegida;
- Identificação: para o reconhecimento de pessoas e veículos em áreas de controle por parte do observador;
- Vigilância: comércios, escritórios, etc. Reconhecendo problemas, alterações, invasões e distúrbios que possam causar perigo ou risco as pessoas ou materiais lá encontrados.
Com o aumento da violência, as pessoas, empresas, condomínios, estabelecimentos comerciais, shopping centers, hipermercados, etc, estão cada vez mais contratando os serviços de segurança, seja sistemas eletrônicos ou vigilantes.Mas em alguns casos acabam esquecendo de verificar se a empresa prestadora dos serviços é regularizada junto aos órgãos competentes, não tomam alguns cuidados e contratam vigilantes sem preparo, seus nenhum tipo de curso e sem qualificação, desta forma acaba tornando-se um problema maior do que se não tivesse contratado, pois você assumi o risco de ter que responder pelos atos decorrentes desse vigia.
Essas soluções mais econômicas na hora da contratação não é aconselhável, as empresas de segurança “clandestina” ( aquelas que não registram seus funcionários, não cumpri as obrigações legais e trabalhistas, etc) sai mais barato, mas quando falamos em segurança temos que lembrar do velho ditado “ o barato sai caro”.
Da mesma maneira que você deve tomar cuidado na hora de contratar um vigilante, esses cuidados devem ser lembrados na contratação de uma empresa de segurança eletrônica. Por exemplo, se a análise de risco( levantamento do pontos vulneráveis) do imóvel não for bem executada, o sistema poderá ser falho, onde a iluminação será inadequada, falhas na transmissão de sinais, sensores inadequados, alarmes que disparam a todo instante, etc. É de extrema importância que você ao adquirir um sistema eletrônico de segurança, realize junto com a empresa a relação de todos os pontos vulneráveis do seu imóvel ou de sua empresa.
Vejas outras dicas que irão ter ajudar:
Contratação de vigilantes
- Verifique primeiramente se a empresa é legalizada na Policia Federal;
- ser for um vigilante autônomo, verifique os antecedentes criminais, se possui o curso de vigilante registrado na PF, e verificar as referências profissionais.
- Verificar as qualificações da empresa que está contratando e outros projetos por ela já realizados;
- Verificar a qualidade dos produtos a serem comprados e instalados ( fabricante e procedência);
- Certifique que será realizado um projeto e se a empresa tem pós-venda ( manutenção e monitoramento);
- Verificar quando e em quanto tempo serão realizadas as manutenções do sistema.
Lembre-se : " Não adianta ter os melhores equipamentos de segurança e não ter um bom treinamento profissional do porteiro e do zelador . O fator humano é o principal e fundamental para a segurança do lugar. E finalizando fica uma frase de Chen Gilad - Diretor da empresa Hagana Segurança. " Se não conseguirmos eliminar a criminalidade, que pelo menos possamos afastá-las do nosso trabalho, de nossas casas, de nossas famílias e, enfim, de nossas vidas".
Siderley Andrade de Lima, é consultor de segurança pessoal, proprietário da CS3 Consultoria e Assessoria em Segurança.
SEGURANÇA NA LOGÍSTICA
SEGURANÇA E A LOGÍSTICA EMPRESARIAL
A logística empresarial engloba todas as atividades de movimentação e armazenagem que facilitam o fluxo de produtos desde o momento da aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informação que colocam os produtos em movimento, com o objetivo de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo aceitável. Na própria definição de logística já podemos perceber que furto, roubo, dano, infiltração e sabotagem são ações criminosas que podem colocar em cheque a administração da logística. Esta constatação nos remete à importância da organização desenvolver uma análise de risco e de possuir um sistema de segurança e um plano de emergência para que possamos minimizar estes e outros riscos e, em não conseguindo evitá-los, possamos reagir da melhor forma possível.
Segundo Hamilton Pozzo a logística é uma nova visão empresarial que direciona o desempenho das empresas, tendo como meta reduzir o lead time entre o pedido, a produção e a demanda, de modo que o cliente receba seus produtos ou serviços no momento que desejar. Para que esta meta seja alcançada é necessário que a empresa possua um sistema de informação e, para que este sistema atenda às necessidades, é evidente a importância do subsistema de segurança das informações, não apenas das informações informatizadas, mas de todas as informações e também do controle de acesso aos microcomputadores e aos diversos setores, tendo-se sempre como norte o princípio da prioridade de proteção.
A atividade de logística pode ser dividida em dois blocos de atividades que são denominadas de primárias e de apoio. As atividades primárias são fundamentais para a obtenção dos objetivos logísticos de custo e nível de serviço que o mercado deseja, são elas: transporte, manutenção de estoques e processamento de pedidos. As atividades de apoio são aquelas que dão suporte ao desempenho das atividades primárias, sendo elas: armazenagem, manuseio de materiais, embalagem, suprimentos, planejamento e sistema de informação.
ATIVIDADES PRIMÁRIAS
Transporte
O transporte é considerado o elemento mais importante do custo logístico das empresas e refere-se aos vários métodos para movimentar produtos. Os sistemas básicos são: rodovias, ferrovias, hidrovias, aerovias e dutos.
Os critérios a serem seguidos para a escolha do modal são: custo, tempo médio de entrega, tempo de trânsito e sua variação e a análise de risco.
Os critérios a serem seguidos para a escolha do modal são: custo, tempo médio de entrega, tempo de trânsito e sua variação e a análise de risco.
É possível que a necessidade leve a empresa a utilizar mais de um modal. As metas principais para a utilização do sistema multimodal são: redução no custo total, redução do tempo de trânsito em longos percursos, redução do impacto ambiental, redução do congestionamento nas rodovias e melhora do nível de serviço.
O principal problema do transporte de carga no Brasil é a distorção da matriz de transporte. Um país com dimensões continentais que deveria ter os modais ferroviário e aquaviário como os principais meios de transporte, tem no modal rodoviário a sua maior alternativa de transporte com um percentual de 60% da carga transportada.
Embora os maiores prejuízos no transporte de cargas se devam ao crime de roubo, outros riscos ou ameaças têm se revelado importantes: apropriação indébita, acidentes (colisão, tombamento, adernamento e deslizamento de carga), avarias (estragos ou perecimento) e contaminação ambiental por produtos químicos. Todos estes fatores são potencializados em virtude do péssimo estado de conservação da malha rodoviária do país.
Esta realidade demonstra a importância do subsistema de rastreamento de veículos e cargas através do Global Positioning System (GPS). Ao lado deste subsistema, podemos utilizar o subsistema de escolta armada, alternativa que deve ser precedida de uma avaliação criteriosa do trinômio custo X benefício X risco.
Manutenção de estoques
É a atividade para atingir-se um grau razoável de disponibilidade do produto em face de sua demanda. A grande preocupação da administração de estoques envolve manter seus níveis mais baixos possível, e ao mesmo tempo prover a disponibilidade desejada pelos clientes. Este objetivo para ser alcançado depende do sistema de segurança existente na organização, pois precisamos manter o furto minimizado.
Processamento de pedidos
É a atividade que dá partida ao processo de movimentação de materiais e produtos bem como a entrega desses serviços. A informação é fundamental nesta atividade e por conseqüência todas as vertentes do subsistema de segurança das informações devem ser utilizados.
ATIVIDADES DE APOIO
Armazenagem
É o processo que envolve a administração dos espaços necessários para manter os materiais estocados. Os armazéns podem estar localizados dentro ou fora da empresa. Para que possamos manter os riscos minimizados precisamos de diversos subsistemas do sistema de segurança, tais como: barreira perimetral, iluminação, controle de acesso, alarme e ctfv.
Manuseio de materiais
Envolve a movimentação de materiais no local de estocagem. Esta movimentação ressalta a importância do treinamento dos operadores das máquinas bem como a preocupação com a segurança no momento do recrutamento, seleção, admissão e demissão dos colaboradores, pois eles estarão em contato direto com as matérias-primas e os produtos acabados.
Embalagem
Tem o objetivo de movimentar produtos com toda a proteção e sem danificá-los. O subsistema de cvft e de recursos humanos têm papel fundamental, pois no processo de embalagem o furto é potencializado.
Suprimentos
É o procedimento de avaliação e da seleção dos fornecedores, da definição das quantidades a serem adquiridas, da programação das compras e da forma pela qual o produto é comprado. Nesta atividade os subsistemas de segurança da informação e de investigação são fundamentais para que a empresa busque parceiros capazes de levá-la ao sucesso.
Planejamento
É a base que servirá de informação à programação detalhada da produção dentro da empresa. Qualquer planejamento necessita de informações e de um grupo de trabalho comprometido. Diversos subsistemas de segurança são importantes, tais como: informação, investigação e gestão de pessoas.
Sistema de informação
São as informações necessárias de custo, procedimentos e desempenho essenciais para o correto planejamento e controle logístico. Tem como suporte o subsistema de segurança da informação.
Se a logística é fundamental para o sucesso de uma empresa a segurança empresarial é fundamental para o sucesso da administração da logística. As organizações não têm condições de chegar ao sucesso se não possuírem um sistema de segurança eficiente, eficaz e efetivo.
Nino Ricardo Meireles
ninomeireles@nrm.pro.br
ninomeireles@nrm.pro.br
Nino Ricardo Meireles, é consultor de Segurança Empresarial, palestrante especializado em Segurança e professor universitário.
Referência
- Desmitificando a segurança (edufba, 2002)
- Recursos humanos no setor de segurança. O que você precisa saber (Taba, 2005)
Monografia:
- Recursos humanos e a segurança. Problema ou solução? (FIB, 2003)
Site: www.nrm.pro.br
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